Estimado Criador
Eis que mais um ano dirige-se ao seu termo. Em efemérides como esta, temos a estranha mania de fazer retrospectivas do período que se passou e perspectivas do período que virá. Mas por que exatamente em datas comemorativas? (Não sei. Não é o foco destas linhas. Podemos conversar sobre isso em outro momento).
Antes da virada do ano, comemoramos um importante aniversário. O aniversário da vinda de Teu Filho a este planeta. Certo, o dia de seu nascimento foi estipulado pelos humanos. Mas a divisão do tempo não é uma construção humana? Pode ter fundamento nos ciclos naturais, mas a escolha do fundamento que baliza a divisão temporal é feita pelos humanos. (Mas nessas horas será que estes detalhes são relevantes? Vamos ao que interessa!).
E pensar que, mais de dois mil anos depois da chegada de Teu Filho à Terra, parece que algumas coisas do mundo continuam do mesmo jeito... Guerras. Egocentrismo. Indiferença. Disputas de poder. Intolerância. Fundamentalismo. Radicalismo (à direita, à esquerda, à frente e atrás, em todas as direções). Enfim, todos os “ismos” que possas imaginar... Tanto que às vezes nos perguntamos: com todos os erros que continuamente cometemos, será que temos legitimidade para pedir algum presente neste Natal?
Lógico, muitas vezes nos focamos apenas em nosso lado negativo. Mas não podemos esquecer que também cometemos muitos acertos. Afinal, valores como amor, amizade, respeito, parceria, honestidade e lealdade seguem vigentes. (certo que muitas vezes tais valores caem em uma insensata banalização. Neste caso, nossa tarefa é desbanalizá-los).
Admitindo que somos uma mescla de erros e acertos, e lembrando dos ensinamentos transmitidos por Teu Filho em sua passagem pela Terra, passemos para os nossos pedidos deste Natal.
Em primeiro lugar, que discursemos menos e ajamos mais. Menos alarde e mais efetividade.
Que os nossos pensamentos possam estar em sintonia com os nossos atos.
Que os nossos acertos superem quantitativa e qualitativamente os nossos erros.
Que os valores como amor, amizade, respeito, parceria, honestidade e lealdade deixem de serem apenas palavras bonitas propaladas de forma banal pelos meios e redes. Que sejam efetivamente sentidos e vivenciados em nossas interações, tanto nos bons quanto nos maus momentos, tanto no cotidiano quanto em ocasiões especiais.
Que, nas ocasiões onde esses valores porventura não possam ser exercidos, ao menos o convívio seja regido pelo respeito e pela tolerância.
Que possamos exercer nossa liberdade sem que nos esqueçamos de nossa responsabilidade pelos atos cometidos no exercício de nossa liberdade. E que este sempre respeite a liberdade do outro.
Que busquemos e exerçamos nossos direitos, sempre acompanhados pelo cumprimento de nossos deveres.
Que os momentos de crise que fecham as portas em nossas caras abram novas saídas rumo a novas possibilidades.
Que os nossos trabalhos sejam produtivos e importantes para o próximo, e que sejam alternados com momentos de descanso. E que o dinheiro obtido não seja um fim em si mesmo, mas um meio para que possamos viver com dignidade e permitir ao próximo que também viva dignamente.
Que o nosso conhecimento também não seja um fim por si só, mas um meio para se atingir a sabedoria.
E, principalmente, que esses pedidos não sejam como aquelas manjadas resoluções de Ano-Novo que quase ninguém cumpre. Que consigamos, na medida do possível, exercer tais dádivas com sensatez.
Um agradecimento por todas as dádivas até aqui concedidas e usufruídas. E também um agradecimento por mais esta oportunidade de dirigirmo-nos a Ti no correr destas linhas. Que esta seja mais uma de muitas ocasiões em que possamos conversar e compartilhar nossos atos, experiências, sentimentos e vivências.
Um Feliz Natal e que o novo ano traga novas possibilidades.
Com carinho
Eis que mais um ano dirige-se ao seu termo. Em efemérides como esta, temos a estranha mania de fazer retrospectivas do período que se passou e perspectivas do período que virá. Mas por que exatamente em datas comemorativas? (Não sei. Não é o foco destas linhas. Podemos conversar sobre isso em outro momento).
Antes da virada do ano, comemoramos um importante aniversário. O aniversário da vinda de Teu Filho a este planeta. Certo, o dia de seu nascimento foi estipulado pelos humanos. Mas a divisão do tempo não é uma construção humana? Pode ter fundamento nos ciclos naturais, mas a escolha do fundamento que baliza a divisão temporal é feita pelos humanos. (Mas nessas horas será que estes detalhes são relevantes? Vamos ao que interessa!).
E pensar que, mais de dois mil anos depois da chegada de Teu Filho à Terra, parece que algumas coisas do mundo continuam do mesmo jeito... Guerras. Egocentrismo. Indiferença. Disputas de poder. Intolerância. Fundamentalismo. Radicalismo (à direita, à esquerda, à frente e atrás, em todas as direções). Enfim, todos os “ismos” que possas imaginar... Tanto que às vezes nos perguntamos: com todos os erros que continuamente cometemos, será que temos legitimidade para pedir algum presente neste Natal?
Lógico, muitas vezes nos focamos apenas em nosso lado negativo. Mas não podemos esquecer que também cometemos muitos acertos. Afinal, valores como amor, amizade, respeito, parceria, honestidade e lealdade seguem vigentes. (certo que muitas vezes tais valores caem em uma insensata banalização. Neste caso, nossa tarefa é desbanalizá-los).
Admitindo que somos uma mescla de erros e acertos, e lembrando dos ensinamentos transmitidos por Teu Filho em sua passagem pela Terra, passemos para os nossos pedidos deste Natal.
Em primeiro lugar, que discursemos menos e ajamos mais. Menos alarde e mais efetividade.
Que os nossos pensamentos possam estar em sintonia com os nossos atos.
Que os nossos acertos superem quantitativa e qualitativamente os nossos erros.
Que os valores como amor, amizade, respeito, parceria, honestidade e lealdade deixem de serem apenas palavras bonitas propaladas de forma banal pelos meios e redes. Que sejam efetivamente sentidos e vivenciados em nossas interações, tanto nos bons quanto nos maus momentos, tanto no cotidiano quanto em ocasiões especiais.
Que, nas ocasiões onde esses valores porventura não possam ser exercidos, ao menos o convívio seja regido pelo respeito e pela tolerância.
Que possamos exercer nossa liberdade sem que nos esqueçamos de nossa responsabilidade pelos atos cometidos no exercício de nossa liberdade. E que este sempre respeite a liberdade do outro.
Que busquemos e exerçamos nossos direitos, sempre acompanhados pelo cumprimento de nossos deveres.
Que os momentos de crise que fecham as portas em nossas caras abram novas saídas rumo a novas possibilidades.
Que os nossos trabalhos sejam produtivos e importantes para o próximo, e que sejam alternados com momentos de descanso. E que o dinheiro obtido não seja um fim em si mesmo, mas um meio para que possamos viver com dignidade e permitir ao próximo que também viva dignamente.
Que o nosso conhecimento também não seja um fim por si só, mas um meio para se atingir a sabedoria.
E, principalmente, que esses pedidos não sejam como aquelas manjadas resoluções de Ano-Novo que quase ninguém cumpre. Que consigamos, na medida do possível, exercer tais dádivas com sensatez.
Um agradecimento por todas as dádivas até aqui concedidas e usufruídas. E também um agradecimento por mais esta oportunidade de dirigirmo-nos a Ti no correr destas linhas. Que esta seja mais uma de muitas ocasiões em que possamos conversar e compartilhar nossos atos, experiências, sentimentos e vivências.
Um Feliz Natal e que o novo ano traga novas possibilidades.
Com carinho