Porque tudo na vida depende do ponto de vista.
Cada olhar é um olhar. Não há olhar algum que seja idêntico a outro.
Até o próprio olhar pode ser feito de outra maneira que muda tudo.
Pode-se estar vendo de uma forma em um momento...
...e em um instante ver algo diferente.
Depende muito no que se está focando...
...e como se está focando.
Ou então com que filtro que se está vendo a vida.
Às vezes se vê as coisas de forma mais calorosa...
...em outras vezes de forma mais fria...
...tem vezes que se vê tudo de modo muito particular...
...outras vezes de forma mais convencional.
Tudo depende do ponto de vista de cada um e de como se faz o próprio ponto de vista.
(todas as fotos foram tiradas por Natã Camilo)
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
domingo, 17 de agosto de 2014
(Falta de) inspiração
(Reflexões de um dia pouco inspirado)
"Tava" com lápis e papel na mão
E uma ideia para fazer uma canção
Mas estava me faltando inspiração
Pensei na história da nação
Podia ser uma louvação
Algo para meu irmão
Ou para a alguém dar uma mão
As ideias em um turbilhão
Dizer algo que nunca dirão...
Só que... sem inspiração...
Quem sabe trazer uma revelação
Ou conceber uma subversão
Um protesto contra a corrupção
De algo antigo uma nova versão
Falar sobre a participação
A fuga de uma tentação...
Nem com expiração
Me veio inspiração
Ou então ao amor uma exaltação
Talvez o temor da solidão
Algo para tirar outrem da depressão
Sobre a morte e a ressurreição...
Quiçá algo que lembrarão
Ou não...
Mas... e a inspiração?
Bem – alguns logo proferirão
Que o menos relevante é a inspiração
O que vale mesmo é a transpiração
Considerando esta revelação
Na massa coloquei a mão
E junto a muita transpiração
Sabes de onde me surgiu inspiração
Para fazer esta canção?
Da falta de inspiração...
"Tava" com lápis e papel na mão
E uma ideia para fazer uma canção
Mas estava me faltando inspiração
Pensei na história da nação
Podia ser uma louvação
Algo para meu irmão
Ou para a alguém dar uma mão
As ideias em um turbilhão
Dizer algo que nunca dirão...
Só que... sem inspiração...
Quem sabe trazer uma revelação
Ou conceber uma subversão
Um protesto contra a corrupção
De algo antigo uma nova versão
Falar sobre a participação
A fuga de uma tentação...
Nem com expiração
Me veio inspiração
Ou então ao amor uma exaltação
Talvez o temor da solidão
Algo para tirar outrem da depressão
Sobre a morte e a ressurreição...
Quiçá algo que lembrarão
Ou não...
Mas... e a inspiração?
Bem – alguns logo proferirão
Que o menos relevante é a inspiração
O que vale mesmo é a transpiração
Considerando esta revelação
Na massa coloquei a mão
E junto a muita transpiração
Sabes de onde me surgiu inspiração
Para fazer esta canção?
Da falta de inspiração...
domingo, 10 de agosto de 2014
As vantagens da (falta de) experiência
Muito se fala sobre a experiência. Que de pouco vale ter
conhecimento se se não o põe em prática. Que a experiência se é construída numa
sucessão de vários passos – certeiros, mas também tropeços. Que o sucesso depende
– muitas vezes – de uma série de fracassos. Que a experiência faz com que se
fique com mais segurança e confiança diante das situações. Acima de tudo, a
experiência depende que se dê o primeiro passo.
Tudo certo, mas, e sobre a falta de experiência? Invariavelmente
bate à porta em algum momento da vida. Quando se é jovem, até que não incomoda.
A partir de certa etapa da caminhada, passa a se tornar uma aflição. Deixa
inseguro e com medo de experimentar situações diferentes. Dá a sensação de ser
cobrado o tempo inteiro, pois exigem que se tenha experiência. Faz com que se
quede intimidado a dar o primeiro passo, pois se está numa incômoda fronteira.
Nem jovem, nem experiente. Nada do que lhe é solicitado. Em suma, a falta de
experiência faria com que sempre se corresse em desvantagem sob qualquer
situação.
Sob esse prisma, poder-se-ia pensar que a falta de
experiência não tem vantagem alguma. Será mesmo? Certo que experiência traz
mais confiança e maiores possibilidades de sucesso. Por outro lado, quando a
confiança é excessiva, a experiência também pode se transformar em presunção e
arrogância. E – por que não? – até mesmo comodismo.
A falta de experiência, por sua vez, pode tornar-lhe mais
consciente do que lhe falta. E isso pode converter-se em vantagem. Não
acredita? Pois bem: sabendo-se que se é inexperiente, invariavelmente se age de
forma menos precipitada e mais cautelosa, de forma a minorar os riscos. Certo
que sempre haverá um momento que envolva riscos, para isso deve haver um
desprendimento mínimo para se corrê-los. Se o há, tal forma de ação mais cuidadosa traz mais chances
de sucesso do que atuar como um "franco-atirador" com excesso de confiança. Assim, com o tempo e a "bagagem" adquirida mediante as ações, invariavelmente deixa-se de ser inexperiente. E, caso mantenha-se consciente, sem os vícios que muitos experientes acabaram por adquirir, o que se converte em vantagem adicional mais adiante.
É fácil? Não. Requer muita dedicação, vontade e disposição. Mas, sim, é possível agir e ser bem-sucedido mesmo sem ter experiência. Para isso, precisa-se estar consciente das limitações trazidas pela inexperiência e utilizá-las de forma que seja favorável ao que se busca.
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Que nunca nos falte...
"Que nunca nos falte um sonho pelo qual
lutar, um projeto para realizar, algo para aprender, um lugar para onde ir, e
alguém a quem amar..." (autoria desconhecida)
(frase retirada de uma placa localizada em um restaurante na belíssima cidade uruguaia de Colonia del Sacramento, cidade que é considerada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Circulando pelo local, percebe-se facilmente que o título é merecido. Foto de fevereiro de 2014)
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